Procedimentos

Implantes dentários são dispositivos tipo raízes artificiais fixadas ao osso dos maxilares no qual é fixado uma coroa dentária protética. Esses implantes possuem uma ligação físico-química com os ossos que pode perdurar uma vida inteira. Sobre esse implante, acima da gengiva, uma coroa protética de porcelana é acoplada. Os implantes dentários têm inúmeras vantagens em relação a outros tratamentos restauradores, principalmente por manter o osso adjacente. Podem ser usados para repor um elemento dentário ou uma arcada inteira. Para isso, o paciente precisa realizar uma avaliação com o dentista e realizar exames de imagem para avaliar o osso remanescente.

Em certas ocasiões o osso alveolar, onde seria colocado o implante, é insuficiente. Isso pode ser causado pelo longo período pós extração do dente, trauma, reabsorção fisiológica ou periodontite avançada. Nesses casos, é preciso repor o osso perdido através de enxertos ósseos que podem ser juntamente com a colocação do implante, principalmente para questões estéticas, ou somente o enxerto e futuramente a colocação do implante. Os enxertos ósseos podem ser autógenos (retirado da própria pessoa) ou sintéticos.

Os dentes do siso são os últimos dentes a erupcionarem nas arcadas dentárias. Eles geralmente nascem entre os 15 e os 25 anos. Algumas vezes sem complicações. Mas, eventualmente, os dentes do siso se encontram impactados, ou seja, não nascem. E mesmo que erupcionem normalmente, eles podem causar superlotação ou crescer em um ângulo que pode ser problemático no futuro. Por esse motivo, muitas pessoas optam por remover os dentes do siso para evitar infecções, apinhamento dentário (entortam os outros dentes) e outras complicações. Saiba mais no link “Cartilha do siso”.

Fraturas dentárias e radiculares graves, cáries extensas, doença periodontal grave e outras enfermidades podem requerer a extração do dente. Essas situações são chamadas de extrações simples. Dentes, que não os sisos, mas que tenham falha na erupção são considerados impactados e se não for possível sua tração com ortodontia, também pode requerer a extração.

Em algumas situações, dentes, que não os sisos, ficam impactados e não nascem. Dependendo de sua posição é possível fazer o tracionamento ortodôntico, que consiste em uma cirurgia para acesso ao dente impactado e a colagem de um dispositivo no qual o ortodontista “puxa” o dente para fora da gengiva.

Normalmente, a ortodontia utiliza os próprios dentes para ancoragem para movimentá-los para suas posições corretas. No entanto, as vezes não existe sustentação suficiente através dos dentes e é preciso lançar mão de outros artifícios. Podem ser miniimplantes (pequenos parafusos inseridos no osso adjacente) ou placas ortodônticas de tracionamento. Ambas são removidas após o tratamento estar completo.

Apicectomia ou cirurgia periapical consiste em um procedimento cirúrgico para acessar a “ponta da raiz” ou ápice dentário quando o tratamento conservador (tratamento de canal) não produz efeito. Neste procedimento o cirurgião remove a lesão infecciosa que ali se encontra e “corta” a ponta da raiz que por vezes contem minúsculos canalículos, chamados de delta apical, que a endodontia não tem com acessar e tratar.

Infelizmente, acidentes e traumas acontecem. Desde acidentes domésticos, de trabalho, automobilísticos ou esportes, todos estamos sujeitos a isso. É competência do Cirurgião Bucomaxilofacial tratar escoriações, cortes e fraturas da face. Isso inclui cortes na boca e fratura dos ossos da face como a mandíbula, maxila, osso zigomático e rebordo orbitário. Na maioria destes casos de fratura, é necessária a baixa hospitalar e cirurgia com anestesia geral para o tratamento.

Implantes faciais são utilizados para ajudar na retenção de próteses faciais. Devido a traumas, tumores ou doenças congênitas algumas pessoas perdem estruturas anatômicas como nariz, olhos e orelhas. Existe a especialidade de Prótese Bucomaxilofacial que confecciona próteses para estas regiões, porém, algumas vezes, precisam de implantes para ajudar na retenção.

A cirurgia ortognática tem por finalidade corrigir distúrbios dos maxilares. Distúrbios maxilares são anomalias de crescimento da maxila, mandíbula ou mento (queixo). Chamadas de prognatismo ou retrognatismo que se apresentam como um crescimento exagerado ou diminuído de um ou ambos maxilares. Quando estes distúrbios afetam a estética, mastigação e respiração durante o sono, por exemplo, é necessário tratamento ortodôntico para preparar o paciente para a cirurgia de correção da posição dos maxilares. Nestes casos, cirurgião e ortodontista trabalham juntos para resolver o problema.

É a popular dor de dente, quem já teve sabe como é desconfortável. A dor se deve a inflamação do nervo dentário. Isso pode ocorrer por cáries profundas ou trauma graves na coroa dentária que exponham o nervo. São divididas em reversível e irreversível. A reversível pode ser tratada pelo dentista sem necessidade do tratamento de canal. A irreversível, ao contrário, não se resolve com tratamentos convencionais e necessita de tratamento de canal.

A necrose pulpar é a morte do nervo dentário (polpa). Ela é a parte mais interna da estrutura dentária. Contém nervos e vasos sanguíneos que dão vitalidade ao dente. Cáries profundas de evolução lenta, traumas dentários não tratados, entre outros, podem expor a polpa ao meio bucal, contaminá-la e causar necrose de seus componentes. Neste caso o dente pode apresentar desconforto ao mastigar ou não apresentar sinal ou sintoma algum. A necrose pulpar não tratada pode evoluir para os ossos ao redor do ápice dentário (“ponta da raiz”). Neste caso podem aparecer inchaços da gengiva e secreções purulentas (fístulas). O tratamento consiste na remoção do nervo dentário e desinfecção do canal radicular.

A necessidade de um retratamento de canal acontece quando o paciente continua relatando sintomas (dor ou sensibilidade) depois do tratamento de canal ou em um acompanhamento radiográfico mostrar uma lesão ou cisto na ponta da raiz, ou seja, quando ainda existe uma patologia ativa (reinfecção). Outro motivo é quando o primeiro tratamento de canal foi realizado de forma insuficiente, seja pela dificuldade anatômica, por falha na obturação ou falha na desinfecção dos canais. A escolha por um retratamento de canal é levado em consideração se existe expectativa de que esse tipo de tratamento ainda é capaz de preservar a estrutura do dente ao invés em extraí-lo.

Próteses sobre implantes são os dentes confeccionados e fixados nos implantes dentários. Podem ser realizados com diversos materiais tal como o acrílico de forma provisória ou alguns tipos de cerâmica de forma definitiva. Essas próteses devem respeitar a anatomia e a cor dos dentes do paciente. Essas próteses podem ser unitárias (somente um dente) ou parciais (quando abrangem mais de um dente). As próteses sobre implantes podem ser instaladas no momento da colocação do implante dentário (“carga imediata”) ou depois da espera da osseointegração que varia de semanas ou meses.

Próteses sobre dentes repetem os mesmos requisitos das próteses sobre implante. A diferença é que são confeccionadas sobre estruturas ou raízes dentárias em bom estado e com tratamento de canal.

Protocolos sobre implantes são próteses que substituem as dentaduras convencionais, ou seja, uma estrutura que devolve todos os dentes de uma arcada. Podem ser no maxilar superior ou inferior (mandíbula). Para isso, é necessário a instalação de implantes ao longo da arcada. Na mandíbula normalmente são necessários 4 implantes para repor todos os dentes com uma prótese fixa. Na maxila esse número pode variar de 4 ou mais implantes dependendo do caso. Podem ser de acrílico na fase provisória, na “carga imediata” por exemplo, mas também de forma definitiva associada a uma estrutura metálica interna reforçada. Também podem ser de porcelana.

São próteses laminadas cerâmicas ou de resina muito finas. Também conhecidas como “lentes de contato”. São parecidas com uma capa colada na parte da frente dos dentes. Elas são coladas sobre o esmalte dentário para alterar características como tamanho, contornos e cor. Também podem corrigir pequenos desalinhamentos e fraturas de baixa gravidade. Desta forma, melhoram a estética e a função dos dentes anteriores.

São restaurações (obturações) confeccionadas em laboratórios de prótese dental podendo ser de cerâmica ou resina e são “coladas” sobre o dente. A diferença das restaurações diretas com o dentista é que estas são mais resistentes e, por isso, são utilizadas quando a muita perda de estrutura dentária onde as restaurações diretas ficariam muito frágeis.

A ortodontia é a especialidade da Odontologia relacionada ao estudo, prevenção e tratamento dos problemas de crescimento, desenvolvimento e amadurecimento da face, dos arcos dentários e da oclusão, ou seja, disfunções dento-faciais. Existe vários tipos de aparelhos ortodônticos, onde selecionamos junto ao paciente a melhor forma de tratamento para o seu caso, são elas:

Aparelhos usados para ajudar no desenvolvimento e crescimento das estruturas ósseas, estes aparelhos normalmente são compostos de uma parte de acrílica (podemos variar cores) e uma parte em metal, onde constituem os grampos, arcos e ganchos. São muito usados nas fases de dentição mista e também como contensores ortodônticos.

com braquetes convencionais, acessórios de metal colados nos dentes; com braquetes estéticos, acessórios de cerâmica ou safira colados nos dentes; com sistema de bráquetes autoligados (metálicos e/ou estéticos): este sistema trabalha com fios de alta tecnologia associados a diminuição do atrito pelo fato de não usarmos as borrachas para prender os fios, possibilitando consultas mais espaçadas ao consultório.

Invisalign é um alinhador dentário, o melhor e mais evoluído dos alinhadores disponíveis no mercado, alternativo aos aparelhos ortodônticos tradicionais que permite alinhar os dentes de maneira muito mais discreta. Sem utilizar bráquetes nem fios metálicos, esse sistema consiste em um jogo de moldeiras removíveis e praticamente invisíveis. Essas moldeiras são produzidas depois de uma análise minuciosa da estrutura dentária do paciente, incluindo um mapeamento digital que indica as etapas a serem seguidas no tratamento. Dessa forma, todos os procedimentos são baseados em uma tecnologia de ponta para oferecer resultados mais rápidos e precisos.

O dentista o faz o procedimento no consultório odontológico. É necessário o afastamento dos lábios e a proteção da gengiva. O profissional aplica um gel com alta concentração de agentes clareadores, deixando-os agir por ao menos 40 minutos. A principal vantagem oferecida é a diminuição no tempo de tratamento, pois os dentes ficam mais claros logo na primeira sessão devido a concentração do agente clareador. Porém, pode ser necessário mais uma ou duas sessões.

Neste caso são necessárias placas de clareamento (moldeiras) que o dentista irá confeccionar. Junto com as moldeiras o paciente recebe seringas contendo o gel clareador. O paciente aplica o gel da seringa na moldeira e usa durante toda noite por um período de até 4 semanas ou até que se chegue em um resultado satisfatório. O tratamento é avaliado pelo dentista semanalmente.

É fundamental para a saúde bucal, a escovação diária e o fio dental feitos corretamente. Isso previne a maioria dos problemas dentários como cárie, gengivite e periodontite. Porém, além deste cuidado é recomendado que o paciente compareça ao dentista de uma a duas vezes por ano pra realizar uma profilaxia. Ela consiste em uma limpeza bucal. Com o objetivo de remover a placa bacteriana, o tártaro e manchas superficiais, por meio do polimento e de uma raspagem.

Infelizmente, os dentes podem sofrer injúrias como cárie, traumas e problemas congênitos. O resultado da injúria é a perda de estruturas no esmalte e/ou dentina. Quando isso acontece, é importante que o paciente procure logo o atendimento de um dentista para restauração do dente. A demora para solucionar esses problemas pode causar danos à polpa dentária (necessitando de tratamento de canal), prótese dentária (quando o dano é muito extenso), lesões periodontais e periapicais, e até a extração do dente.

A gengivite é uma inflamação da gengiva causada pela placa bacteriana. Ela se adere ao dente, mas principalmente na junção dente-gengiva. Este quadro pode evoluir para periodontite em casos mais graves. Os sintomas mais importantes da gengivite são o sangramento gengival, já a periodontite traz problemas mais graves, como a perda do osso que segura o dente, fazendo ele ficar “frouxo” e até cair. A melhor maneira de combater esses problemas é higiene bucal apropriada diariamente e visitas regulares ao seu dentista.